A Pilar a aprender a lutar

Babes hitting the road

Noite poética

Li, há pouco, um texto do Gonçalo Cadilhe sobre uma noite em que dormiu ao relento, no Mali. "Uma das noites mais poéticas da minha vida". Há cerca de 3 anos fizemos o mesmo, nas dunas de Merzouga, em Marrocos. Lembro-me de acordar a meio da noite e ficar a contemplar aquele céu negro, cheio cheio cheio de estrelas. Foi também uma das noites mais poéticas da minha vida. 

Comfort food

Iogurte, morangos, banana e muesli. Podia ter sido o meu pequeno-almoço, mas não, foi mesmo o meu jantar ontem. 

De vez em quando apetece-me. Sabe-me à minha infância. 

Hello Summer!

Coisas que me encanitam - I

Estou a escrever uma série de textos, assim à bruta, sobre planos diretores municipais. Fiz mal a alguém, só pode.
Um dos textos resulta de uma entrevista aos construtores civis.
Ora bem. A associação chama-se: Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas. E a sigla é: AICCOPN.
N????? N?????
Juro que estou fartinha de pensar e não entendo porque é que pespegaram lá com um N no fim da sigla.
Deve ser para tornar a sigla ainda mais ilegível: áicópene.
Tá bem.

Atentado ao bom-gosto

No parque de Santo António, os donos de um dos cafés acharam que este senhor, nu e de avental, iria ajudar a atrair clientes. 

Se um é mau, dois é terrível! Não contentes com o facto de colocarem um senhor destes - repito, nu e de avental - à porta do restaurante, ainda plantaram um irmão gémeo à porta do parque, mesmo na rua. 

Seriously? Não há multas contra o mau-gosto?! 

Be still, my heart

Ando há muitos anos a tentar diagnosticar/tratar/preocupar-me/ignorar os ziliões de arritmias que tenho diariamente.
O cardiologista que me seguiu na gravidez quis ter a certeza de que eu não tinha uma coisa maléfica no coração e por isso enfiou-me numa ressonância magnética, experiência que entrou diretamente para o top5 das coisas-que-não-volto-a-fazer-nem-que-me-paguem.
Hoje tive mais uma consulta com ele.
Não tenho essa coisa maléfica - obrigada, meu Deus! - nem mais coisa nenhuma. Coração perfeitamente normal, só que bate todo desregulado.
Trago para casa a melhor prescrição médica: faça exercício físico, todos os dias.

Agora vou ter mais uma mil arritmias à conta de tentar encaixar o ginásio na minha rotina diária, mas tudo bem.  

A Pilar a rezar para que o tempo melhore...

Dos detalhes.

Já lá tínhamos estado há dois anos. Agora quisemos regressar, já a três, para mais uns dias de paraíso.
A Cerca do Sul é assim aquela casa-longe-de-casa, um sítio onde não há barulho nem stress, só passarinhos e serenidade. Sim, isso existe. Fica ali entre a Zambujeira do Mar e Odeceixe. A Sara é a anfitriã, boa onda - my kind of girl, surfista, praticante de yoga e amante de viagens. A D. Maria é a delicada empregada, que faz uns bolos caseiros deliciosos - perguntem ao Surfista, que comeu quase meio bolo sozinho num dos pequenos-almoços...
Mas o que eu mais gosto mesmo é dos pormenores com que a Sara pensou esta casa que é, afinal, de quem a visita. Há sempre uma almofada no sítio certo. E isso é perfeito.

Dos recomeços.

Este blogue estava assim abandonado.
Foi o nascimento da Pilar, todas as dificuldades do início, o regresso ao trabalho, o rame-rame, o lufa-lufa e... blábláblá.
A verdade é que este blogue deixou de fazer sentido tal como existia.
Porque agora quero continuar a escrever sobre mim, mas isso também quer dizer que vou passar a partilhar o melhor dos meus dias - a Pilar.
E assim este blogue passa a chamar-se, como é óbvio: Miúdas da Costa. Me and my baby.