Há dias encontrei num blogue um texto de uma Mãe que relatava a perda do seu segundo filho. Tudo estava bem às sete semanas e, depois, sem aviso, afinal na ecografia das 12 semanas, descobriram que o coração do bebé tinha parado.
Apesar de não a conhecer (depois percebemos que temos uma grande amiga em comum), escrevi-lhe uma mensagem em que tentei transmitir-lhe esperança; contei-lhe que a minha Mãe perdeu o primeiro bebé quando já estava de 4 meses e meio e, depois, nascemos nós três.
A dada altura, disse-lhe que com a minha gravidez tinha corrido "tudo bem". Horas depois, a pensar sobre isto, questionei-me como poderia ter-lhe dito que a gravidez da Pilar correu bem, quando tive ameaça de aborto até às 18 semanas, contrações a partir das 24 semanas e baixa a partir das 30 semanas porque ela estava muito pequena...
Foi mais ou menos metade da gravidez em casa, o primeiro trimestre passado com muito medo, mas de facto o receio de que algo corresse mal nunca me abandonou.
Mas, depois, a Pilar nasceu, e felizmente, graças a Deus, é saudável e perfeita. Sim, correu tudo bem.
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