Das coisas que se repetem

Na Lusa há duas figuras míticas que faziam, há muitos anos, Justiça: o Alex e o Carneiro. Dois grandes jornalistas e dois grandes marretas. O Carneiro tirou Direito e nunca despiu totalmente essa pele. É complicadinho a escrever, é picuinhas, chato como tudo. O Alex costumava sentar-se ao lado dele, a gritar-lhe aos ouvidos para simplificar o texto e despachar-se a escrever e deixar de ser chato como tudo.
Por várias circunstâncias, já não são uma equipa, agora estão em secções diferentes, mas eu divertia-me muito, nos meus primeiros anos de Lusa, a observá-los.

Tal como hoje observo dois miúdos, o Jorge e o Quim, que começaram agora a fazer "Polícias" juntos. Encontram-se ao fim da tarde na redação, partilham ideias e, acima de tudo, um entusiasmo que é quase comovente.
Dei por mim a ver neles a nova dupla Alex/Carneiro.
E a pensar que o Mundo arranja sempre uma maneira de repor a ordem das coisas.

you're kidding, right?!

faltam 3 dias para eu entrar de férias.

1. 4* Feira 30 Mai
   
   15º 25º
2. 5* Feira 31 Mai
   18º 27º
3. 6* Feira 01 Jun
   16º 26º
4. Sábado 02 Jun
   15º 23º
5. Domingo 03 Jun
   16º 22º
6. 2* Feira 04 Jun
   15º 24º
7. 3* Feira 05 Jun
   15º 23º
8. 4* Feira 06 Jun
   15º 23º
9. 5* Feira 07 Jun
   15º 26º
10. 6* Feira 08 Jun
    17º 26º
11. Sábado 09 Jun
    17º 25º
12. Domingo 10 Jun
    16º 23º
13. 2* Feira 11 Jun
    16º 24º
14. 3* Feira 12 Jun
    16º 24º

Suspender e Dispensar

Sou um bocadinho viciada em agendas, confesso.
Depois de muitos anos absolutamente fiéis à Moleskine, comecei a deixar de lado o papel e a gravar os meus compromissos, os meus trabalhos, os meus lembretes, as minhas consultas - pronto, a minha vida toda! - em vários calendários virtuais: o do Blackeberry, o do iPad, o do iPhone, o do Outlook.
É uma alegria, as geringonças sincronizam-se todas e aquilo que eu escrevo num deles aparece-me nos outros e por isso todos disparam alarmes ao mesmo tempo, só mesmo para ter a certeza que eu não me esqueço.

No trabalho, de vez em quando salta-me um alarme: "escrever notícia sobre documento da autonomia do poder local". E eu clico: "Suspender". Muitas vezes, demasiadas. "Suspender".

Hoje é sexta-feira e foi dia de "Dispensar" muitos itens. Trabalho cumprido.  

pecados e facadinhas (na dieta, claro)

um pequeno pecado. gosto tanto tanto tanto do sundae de caramelo (com pedaços de amêndoas torradas) que conto os dias para comer um. tento passar uns meses sem comer esta bomba calórica, e por isso sei perfeitamente quando foram as últimas vezes que me "perdi": no dia em que fui à tourada com os meus pais, no dia em que vi o filme sobre a Margaret Thatcher... e ontem.
Estava delicioso, perfeito.
raispartam a merda das 293 calorias.

Magnólia... e as gajas

não foi de propósito, mas foi acontecendo. sempre que havia jantares de amigas, íamos parar a um dos restaurantes Magnólia. quase sempre o da Praça de Londres.
foi assim com a Rita e a Cátia. depois com a Rita, a Magda, a Vitória, a Clara. e também com a Rita R, a Judite, a Ângela e a Paula.

ali encontrávamos comfort food para mulheres... crepes, saladas, tostas com queijo brie e nozes, sopas, smoothies de fruta...
devia ser por isso que o Surfista não achava graça nenhuma àquilo. mas eu gostava e muito.

primeiro fechou o restaurante do Saldanha, depois o do Colombo, depois o do Londres. "oh diabo". e agora já não há nenhum. faliram todos.

e agora, onde é que nos encontramos na próxima terça-feira, girls?

Let the sun shine!

Pulseirinhas lindas feitas pela minha cunhada, Carolina.

Os desejos de grávida são tramados!

Cheira a verão

É uma tradição: todos os anos compro a edição de verão dos perfumes da Escada. Têm sempre nomes sugestivos como Tropical Punch ou Island qualquer-coisa, a lembrar a praia, o sol, a areia.
Acho que o nome é mesmo tudo o que mudam porque o aroma parece-me sempre igual: frutas doces e flores frescas. Melão.

Não importa: a mim cheira-me a verão (mesmo com letra minúscula como manda o acordo ortográfico).
E está aberta a época!

suspiroooooo

a tal corzinha da moda. chama-se "mint". fancy.

Para contrariar o dia cinzento...

a minha paixão por vernizes!

 

sempre que vou à 'nailer' mudo de cor, nunca tenho o mesmo verniz mais que uns dias.

tenho o hábito terrível de mordiscar as unhas. não é roer-roer. é ir mordendo, fazer aquele estalido horrível (que deixa o Surfista todo arrepiado). a solução, para contrariar este 'vício', foi pintar as unhas com cores fortes, porque fica mesmo feio quando começa a lascar, e depois mais de três anos a usar gel. recentemente tirei, por causa da gravidez, e até agora estou muito satisfeita, as unhas estão lindas, deve ser das hormonas.

 

 depois de anos e anos a fio a pintar sempre as unhas em todas os tons disponíveis entre o cor-de-rosa e o sangue de boi, comecei a descobrir, nos últimos tempos, os roxos. Já me aventurei num prateado e num dourado. 

Azuis, verdes, amarelos e laranjas é que ainda não me passaram pelas mãos, mas confesso que ando tentada a experimentar este verdinho lima que anda por aí pelas roupas e pelos vernizes nesta estação.   

Abastos 2.0

Sushi de Tonito

Cho-Qui-Tos 

Pulpo             

Falta aqui a foto das sardinhas "ao carvão mas sem carvão".

Andava muito curiosa com este sítio. Chama-se Abastos 2.0 e fica em pleno Mercado de Abastos, em Santiago de Compostela.
A ideia é simples: cozinha sem frigorífico. Porque não faz falta. Todos os dias, Yago Pazos e Marcos Cerqueiro percorrem as bancas do mercado e escolhem, na hora, alguns produtos, que servem de base à preparação de meia dúzias de pratos - tapas, doses...
O sítio é lindo. Os clientes encostam-se aos balcões junto das janelas, no exterior, ou lá dentro, sentam-se à mesa com as cadeiras altas, cujos vidros fazem lembrar o fundo do mar.
O projeto ganhou, em 2010, a distinção de "restaurante mais imaginativo e interessante" de Espanha, no encontro de gastronomia Madrid Fusion.

Estivemos lá num sábado, estava cheio, claro, a música tecno talvez um pouco alta demais, mas a marcar o ritmo dos chefs e empregados: frenético, intenso. "´Qué te pongo?". Tudo fresquíssimo, claro.

Muito bom.
E tão fácil de fazer uma coisa assim por cá... tantos mercados a precisarem de vida!